terça-feira, 12 de julho de 2016

EDUCAÇÃO E IDEOLOGIAS






Estava aqui pensando sobre educação, nada demais.

Estar na universidade nos proporciona o acesso a teóricos relevantes e inovadores do pensamento mundial atual. Teorias que podemos ou não validar com nosso próprio pensamento e análise, sem a obrigação de concordar com os teóricos.

É fácil falar que as universidades são berços esquerdistas ou comunistas, pois, estes estão acostumados com o Ensino Fundamental / Médio, onde crianças e adolescentes são obrigados a seguir regras e não possuem espaço para pensar. Pelo menos não o espaço correto para exercitar o pensamento livre. Podemos refutar, fazer uma antítese ou simplesmente, pensar sobre ela sem que necessariamente, concordemos com as mesmas.

Optar pelo pensamento esquerdista não ortodoxo não significa ter atitudes de vandalismo; é optar pelo bem comum a todos, pensar em novas possibilidades fazendo uso da liberdade e respeito. Repito: LIBERDADE E RESPEITO.



Passamos pelo menos 17 anos do início de nossas vidas sendo obrigados a seguir modelos educacionais que nos doutrinam a obedecer. Nem mesmo o respeito é ensinado, ele nos é obrigado. Crianças e adolescentes respeitam (e olhe lá!) professores por obrigação, ninguém lhes mostra o valor do professor, o motivo pelo qual ele está ali e porque ele fica na frente de todos derrubando conteúdos (muitas vezes já ultrapassado) que não entendemos sua utilidade na vida, mas somos obrigados a aprender para passar no vestibular (outro método ultrapassado para seleção candidatos).

A universidade não é lugar um perfeito, mas ainda sim, nos permite exercitar a liberdade de pensamento. Liberdade essa que julgo ser a mais importante pra qualquer pessoa.

Como eu disse antes, nada demais.

Deixo aqui um vídeo para inspirar novos pensamentos sobre o assunto.







LEANDRO KARNAL - Jornal da Cultura - Educação





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2 comentários:

  1. Muito bom! Lembro de ter lido em algum lugar sobre como o formato da escola que conhecemos se assemelha ao presídio: tem grades, tem um diretor, tem um regime de ordem onde alguém manda e o resto obedece, tem toque de recolher, tem uma sirene que toca para entrar, e para sair, as pessoas andam em fila, comem no refeitório, etc. É uma analogia interessante de se pensar, como e porque chegamos a esse formato. Claro que a gente sabe o porquê, né.

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  2. Pois é, Morgana, além dessa percepção muito bem revisada, lembro-me de questionar alguns professores, queria saber os motivos pelos quais as coisas eram daquele jeito e sempre que eu questionava, passava por aluna problema, desobediente, "tupetuda" e tantos outros predicados injustos.

    Muito obrigada pelo comentário, vamos falando!

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