Estar na universidade nos
proporciona o acesso a teóricos relevantes e inovadores do pensamento mundial
atual. Teorias que podemos ou não validar com nosso próprio pensamento e
análise, sem a obrigação de concordar com os teóricos.
É fácil falar que as universidades
são berços esquerdistas ou comunistas, pois, estes estão acostumados com o
Ensino Fundamental / Médio, onde crianças e adolescentes são obrigados a seguir
regras e não possuem espaço para pensar. Pelo menos não o espaço correto para
exercitar o pensamento livre. Podemos refutar, fazer uma antítese ou
simplesmente, pensar sobre ela sem que necessariamente, concordemos com as
mesmas.
Optar pelo pensamento
esquerdista não ortodoxo não significa ter atitudes de vandalismo; é optar pelo
bem comum a todos, pensar em novas possibilidades fazendo uso da liberdade e
respeito. Repito: LIBERDADE E RESPEITO.
Passamos pelo menos 17 anos
do início de nossas vidas sendo obrigados a seguir modelos educacionais que nos
doutrinam a obedecer. Nem mesmo o respeito é ensinado, ele nos é obrigado.
Crianças e adolescentes respeitam (e olhe lá!) professores por obrigação,
ninguém lhes mostra o valor do professor, o motivo pelo qual ele está ali e
porque ele fica na frente de todos derrubando conteúdos (muitas vezes já ultrapassado)
que não entendemos sua utilidade na vida, mas somos obrigados a aprender para
passar no vestibular (outro método ultrapassado para seleção candidatos).
A universidade não é lugar
um perfeito, mas ainda sim, nos permite exercitar a liberdade de pensamento.
Liberdade essa que julgo ser a mais importante pra qualquer pessoa.
Como eu disse antes, nada
demais.
Deixo aqui um vídeo para inspirar novos pensamentos sobre o assunto.
LEANDRO KARNAL - Jornal da Cultura - Educação
VISITE TAMBÉM: http://lisiane1984.wixsite.com/nadademais
Muito bom! Lembro de ter lido em algum lugar sobre como o formato da escola que conhecemos se assemelha ao presídio: tem grades, tem um diretor, tem um regime de ordem onde alguém manda e o resto obedece, tem toque de recolher, tem uma sirene que toca para entrar, e para sair, as pessoas andam em fila, comem no refeitório, etc. É uma analogia interessante de se pensar, como e porque chegamos a esse formato. Claro que a gente sabe o porquê, né.
ResponderExcluirPois é, Morgana, além dessa percepção muito bem revisada, lembro-me de questionar alguns professores, queria saber os motivos pelos quais as coisas eram daquele jeito e sempre que eu questionava, passava por aluna problema, desobediente, "tupetuda" e tantos outros predicados injustos.
ResponderExcluirMuito obrigada pelo comentário, vamos falando!